Tendo feito a sua apresentação a 5 de Maio de 2005 em Portalegre, vindo no ano seguinte (2006) a tirar a prova de praticante no Forte da Casa (Vila Franca), tirando a sua alternativa a 14 de Agosto de 2011em Abiúl, sendo o seu padrinho Rui Salvador e Testemunha Victor Ribeiro.
P.Q. – Conte-nos como começou o seu gosto pela festa brava e quando é que decidiu ser cavaleiro pois não tinha ninguém dos seus antepassados ligados ao meio taurino?
T.M. – Tudo começou devido à grande aficion que existia na minha família, e por os acompanhar nas idas às corridas de toiros e aos poucos foi crescendo o gosto e o desejo de um dia ser, Eu a entrar numa praça e lidar os toiros como os cavaleiros que eu via.
P.Q. – O que disseram os seus pais quando lhes anunciou que queria ser cavaleiro tauromáquico?T.M. – Não disseram muito, mas o que disseram foi que me apoiavam em tudo o que pudessem…e è tudo o que têm feito até hoje, e para ser sincero espero que continue assim.
P.Q. – Avançando um pouco no tempo e ao ter começado a temporada de 2011 como cavaleiro praticante e só a meio da época ter tirado a alternativa o que mudou para si?
T.M. – Mudou algumas coisas, pois sempre foi um sonho tornar-me cavaleiro de alternativa o que me trás desde esse dia mais responsabilidade a cada vez que toureio.
P.Q. – Qual o momento na sua carreira de maior alegria e emoção que tenha tido até à data de hoje?
T.M. – Como é óbvio o dia da minha alternativa e o dia do debute no Campo Pequeno, não me esquecendo o quão foi especial apresentar-me na minha terra como cavaleiro profissional (com alternativa).
P.Q. – Como passa o dia em que tenha uma corrida?
T.M. – Passo bem pois é um dia onde vou poder demonstrar aquilo que tanto gosto que é tourear.
P.Q. – Quais as superstições que tem antes de uma corrida se é que as tem?
T.M. – Sim, tenho que é entrar sempre com o pé direito na arena e benzo-me sempre antes de atuar.
P.Q. – Como tem sido aceite por parte dos seus colegas mais conceituados e os menos conceituados?
T.M. – Penso que bem porque todos sem exceção me têm tratado bem de forma simpática, muito embora dentro da arena todos lutem para ser os melhores e os triunfadores.
P.Q. – Qual o balanço que faz da temporada de 2011?
T.M. – È um balanço positivo porque atingi um sonho o de ser cavaleiro profissional, mas acima de tudo de ter triunfado nesse dia em Abiúl ao lado de duas figuras do toureio nacional o Rui Salvador e o Victor Ribeiro.
P.Q. – Quais as expectativas para 2012?
T.M. – Acima de tudo ter uma boa quadra de cavalos para que cada vez que Eu entre em praça para tourear consiga alcançar o triunfo pois só assim conseguirei ser e fazer alguma coisa no mundo do toureio.
P.Q. – A quem gostava de agradecer por algo que tenha feito por si?
T.M. – Gostava de agradecer à família Brito Paes que sempre me apoiaram e receberam em sua casa, ao meu amigo e bandarilheiro António Pedro, ao meu apoderado Pedro Pinto aos meus amigos e aos donos da Recuperxira por tudo o que têm feito por mim.
P.Q. – O que gostava de dizer que ainda não tenha dito?
T.M. – Eu normalmente digo sempre aquilo que penso, por esse motivo não tenho nada a acrescentar.
Ao Tiago desejamos os maiores dos sucessos para a temporada 2012.
Queremos agradecer também ao Tiago o tempo que disponibilizou para que esta entrevista fosse feita.
Entrevista - Carlos Caetano (Cajó)
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