Maestria de Salgueiro na Festa dos Forcados Terceirense
- Salgueiro pai, destacou-se pela sua maestria, na lide do quarto da tarde
- Pegas brilhantes dos forcados da Tertulia Tauromaquica Terceirense, que comemoraram osquarenta anos do grupo
- O cavaleiro açoreano Rui Lopes deu volta à arena após a lide do quinto da tarde
A veterania e o saber de João Salgueiro, voltou a destacar-se na segunda corrida do ciclo Sanjoanino, numa data em que celebravam os quarenta anos do grupo de forcados de Angra do Heroísmo, que acabaram por ser os grandes protagonistas da tarde, com cinco pegas efetuadas ao primeiro intento. O quinto da ordem recolheu já no fim da lide do cavaleiro Rui Lopes, por se ter lesionado numa das mãos.
A corrida anunciada, de José Albino Fernandes não deu facilidades aos toureiros, dada a sua condição de mansidão. E diante deste quadro, foi João Salgueiro quem logrou os momentos mais brilhantes da tarde, no que respeita às lides equestres.
Salgueiro renunciou a dar volta depois da lide do primeiro, um exemplar de Falé Filipe, que entro una corrida depois de vários acidentes que se produziram durante a embolação. Um exemplar que se foi parando ao longo da lide, à medida que o cavaleiro o atacava. Mas no quarto da tarde, o cavaleiro de Valada, suavizou as investidas do toiro, enquanto o metia dentro da lide, com o seu cavalo Zamorino.
Outra volta à arena deu Rui Lopes, após a lide do quinto da orden, o melhor toiro da corrida. Uma lide de menos a mais que ia em som e qualidade, com ferros curtos ajustados, mas que não pode concluir.
Por seu lado, Salgueiro da Costa, filho de João Salgueiro e que fechava a terna de cavaleiros, passou alguns apuros, pelas complicações dos toiros do seu lote, ainda que no sexto estivesse por debaixo das condições do seu opositor.
Os momentos mais vibrantes da tarde foram protagonizados pelos forcados da Tertúlia Terceirense, que fardaram esta tarde sessenta e dois elementos (entre actuais e antigos).Pegaram Marcos Sousa, que se despediu das arenas, Alvaro Dentinho, Adalberto Belerique, cabo do grupo e Jorge Ortiz.
Três quartos de entrada, com bom tempo.
Fotografias e Texto: Edgar Vieira
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