Comissão Administrativa do Clube Tauromáquico Alenquerense Responde ao Comunicado de 21/Agosto'15

Em resposta aos antigos órgãos do Clube Taurino Alenquerense
Vem a Comissão Administrativa do Clube Taurino Alenquerense, esclarecer que o comunicado feito no dia 21 de Agosto de 2015, foi feito por indivíduos que não têm qualquer legitimidade legal para o fazer, facto que a Comissão repudia e lamenta, pela confusão que pretende vir criar, tanto nos sócios do CTA como na população em geral. Posto isto passamos a comunicar que:

A Comissão Administrativa foi eleita em Assembleia Geral Extraordinária no dia 6 de Agosto de 2015, convocada por um grupo de sócios e publicada em conformidade com os estatutos, o mesmo é dizer conforme a lei, em editais afixados no edifício da Câmara Municipal de Alenquer, na Junta de Freguesia de Alenquer, no local da antiga sede do CTA, sita na Av. Jaime Ferreira em Alenquer, no terreno que a Câmara Municipal de Alenquer cedeu ao CTA na quinta do Brandão, e no Jornal Correio da Manhã, contou com a presença de cerca de três dezenas de associados, quase todos eles associados desde a constituição do CTA.

A Assembleia foi convocada nos termos legais, ao abrigo do disposto art.º 173.º nº 3 do Código Civil…”Se a administração não convocar a assembleia nos casos em que deve fazê-lo, a qualquer associado é lícito efetuar a convocação.”

Os associados presentes, constatando:

- Uma pública e notória ausência de qualquer atividade associativa do CTA;

- A infração à lei e aos estatutos do CTA por parte dos seus últimos titulares dos órgãos administrativos, consubstanciada na ausência de eleições periódicas, de acordo com os estatutos, para os órgãos do clube;

- Que a ausência de eleições conduz à perpetuação de pessoas que se entendem como “donas” do CTA, ignorando que o clube é de todos os sócios;

- O total desconhecimento, pelo universo dos sócios, da situação administrativa e financeira do CTA, onde impera uma exclusão de sócios de forma arbitrária e não justificada;

- Um notório e público incumprimento do protocolo entre a Câmara Municipal de Alenquer e o CTA, por responsabilidade deste, facto que teve ampla repercussão na comunicação social regional;

- E, de um modo geral, uma acentuada perda de credibilidade, prestígio e reconhecimento do papel do CTA na vida associativa taurina local, regional e nacional.

Posto isto houve mais que razões plausíveis para convocar Assembleia Geral, que só não viu a publicação da mesma quem não quis ou simplesmente não interessava.

Deliberou, por unanimidade, com base num documento de síntese que foi apresentado aos associados, destituir os antigos titulares dos órgãos sociais do CTA, nos termos legais, ao abrigo do disposto art.º 172.º n.º 2 do Código Civil, e eleger uma comissão administrativa pelo período de 180 dias, no sentido de preparar caminho para a marcação de uma assembleia geral eleitoral, e o CTA retomar a sua normal vida associativa.

Por isso, só por leviandade e má fé é que é possível falar em surpresa e estupefação, como se faz no comunicado dos antigos titulares do órgãos do CTA. Só o desespero dos antigos titulares dos órgãos do CTA permite compreender o teor do seu comunicado.

A comissão administrativa não pode deixar de registar que assistiram, à assembleia geral realizada em 06 de Agosto, todos os pressupostos necessários para a destituição dos órgão sócias do CTA, porquanto existem graves ilícitos consubstanciados em gestão danosa, ocultação de contas, documentos, omissão de informação sobre os associados e eliminação arbitrária de associados considerados inconvenientes, bem como dissipação de bens e património do CTA, e ainda um generalizado incumprimento das mais elementares normas dos estatutos, factos estes que foram levados à prática pelas duas últimas direções do CTA.

Não há uma pretensa comissão administrativa do CTA. Há efetivamente uma comissão administrativa legalmente eleita, único órgão do CTA com plenos poderes, capacidade jurídica e legitimidade estatutária para agir em nome e no interesse do Clube Taurino Alenquer.

A comissão administrativa é composta por sete elementos, sendo presidida por José Jorge Carvalho, primeiro presidente da direção do CTA.

Quem impedir o normal exercício da atividade desta Comissão Administrativa, terá em sede própria, isto é os tribunais, se necessário se mostrar, as ações necessárias ao restabelecimento da normal atividade do CTA, bem como a recuperação da sua honra, prestígio e dignidade.

Por fim, duas notas de esclarecimento da verdade dos factos. Uma para a assembleia geral do CTA realizada em 27 de Julho, onde se presenciou momentos tumultuosos de anti associativismo e autoritarismo por parte dos antigos órgãos administrativos, onde os percebendo que estavam em minoria para tomada de deliberações, recusaram na pessoa do então Presidente da Assembleia Geral, o Sr. Pedro Moreira, colocar em deliberação diversas propostas para serem votadas, o mesmo senhor apercebendo-se que não tinha outro caminho a tomar, partiu para a tentativa de agressão a alguns associados, o que provocou o prematuro cancelamento da dita assembleia. De notar que nessa mesma assembleia, para além das 4 pessoas dos órgãos sociais, estavam apenas mais 6 pessoas.

Na assembleia Geral de 6 de Agosto, estiveram presentes quase 30 associados. Os números falam por si quanto à vontade de dar um rumo e uma nova vida ao CTA. Por fim, é falso que o CTA tenha pedido a sua desvinculação da Associação de Forcados (ANGF), a menos que exista algum documento ”secreto” dos antigos órgãos do CTA, o que não seria de estranhar pois nos dois últimos mandatos os titulares dos órgãos do CTA, tornaram esta associação, em tempos tão respeitada e querida dos Alenquerenses em geral, e dos aficionados em particular, numa espécie de ”organização secreta”, com um nítido espírito de “seita”, prejudicando a festa brava e o Grupo de Forcados Amadores de Alenquer.

A Comissão Administrativa do Clube Taurino Alenquerense

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